terça-feira, 5 de agosto de 2008

Goodbye, Norma Jean...


Há 46 anos, perdíamos a estrela mais cintilante do horizonte cinematográfico. Norma Jean nos deixava para imortalizar Marilyn Monroe. Nas palavras de Elton John, Monroe viveu "como uma vela no vento". Sua vela já se apagou há muito tempo, mas nunca sua lenda.

Deixo-os com um pequeno poema que escrevi há dois anos. Que Deus lhe abençõe, Marilyn!


Para Monroe, de Quem Morre

À tarde, teço memórias para entreter o coração
E sorrir pra não cansar o tempo escasso
Do teu semblante estou a um passo
Da fotografia que inspira mais sincera oração

És tua a dor mais forte e estridente
Que resplandece nos teus olhos de fúlgida centelha
E ergue teu nome no céu até a mais alta estrela
Marilyn, tornaste-te ícone capital do mais berrante vazio
que se sente

E no falso brilhante do louro preto-e-branco já desbotado
Todas as coisas estão cheias de deuses, como a ti
Pois morrer é viver na solução do teu fado

Para sempre estarás encantada, num sonho eterno, sorrindo-te
Na alma dos que ostentam em ardor corações flagelados
Nobilíssima chuva que me faz chorar, seu nome guarda-te
Marilyn Monroe, símbolo eterno daqueles que nada buscam
a não ser serem amados.


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